Revivendo os melhores momentos da carreira, o espanhol Rafael Nadal conseguiu no último domingo (10) o tricampeonato do US Open e quebrou um jejum de três anos e oito meses em quadras sintéticas. Não levantava o troféu na superfície desde o ATP de Doha, em 2014.
Nadal teve excelente campanha em Nova York. Praticou o seu melhor tênis. Aliou agressividade com segurança defensiva. Ao longo das duas semanas do último Slam da temporada, o Touro Miúra usou e abusou do seu potente forehand. Sacou muito bem e com frequência subiu à rede para volear. Deu poucas brechas aos rivais. A sua raça contagiou todos os amantes do tênis.
A vitória sobre o guerreiro argentino Juan Martin Del Potro na semifinal foi como um título antecipado. Poucos acreditavam que o espanhol fosse perder a final para o sul-africano Kevin Anderson contra quem havia jogado cinco vezes e tido 100% de aproveitamento.
O número 1 do mundo, sem muitas dificuldades, aplicou 3 sets a 0 (6/3, 6/3 e 6/4) no freguês, após 2h25, e voltou a levar o US Open após quatro anos.
Nadal chegou ao 16º troféu em Grand Slam e ficou a três de alcançar o recordista Roger Federer, que em Nova York não conseguiu ir além das quartas de final.
Foi o quinto título do canhoto de Mallorca na temporada 2017. Ele já havia triunfado em Roland Garros (saibro), Masters 1000 de Madrid (saibro), Masters 1000 de Monte Carlo (saibro) e ATP 500 de Barcelona (saibro).
O título do US Open fez ele abrir 1.860 pontos de vantagem na liderança do ranking da temporada. O suíço Roger Federer é o segundo colocado.
O próximo desafio de Nadal está marcado para a primeira semana de outubro: o ATP 500 de Pequim, na China, onde vai lutar pelo bicampeonato.
O velho Nadal voltou!
Foto de capa: Divulgação/Facebook US Open
Redator da matéria: Rafael Alaby, de São Paulo.